sábado, 2 de março de 2019

Vida espalhada

Eu que vim de tão longe trago na bagagem apenas solidão
Vou derramando um pouco de mim por onde passo
Deixando ainda por lugares pedaços do meu cordão
Que pareciam não serem cortados, fui deixando rastros.

E na trilha que segue minha história íngreme e sem volta
Meus pés seguem caminho para mais uma nova alvorada,
Recomeçar cada passo tentando achar a sorte para minha alma
E não deixar mais que minha vida fique assim... Tão espalhada

E na procura de um lugar para chamar de  meu
Perto de tantos e de todos em que já habitei
Estou certa desse canto que um dia será teu
Certamente é aquele no qual eu tanto procurei.